Sonho que um dia

Ah se a gente pensasse na felicidade alheia, na dor que outro sente

Ah se o outro pensasse na minha felicidade e na dor que sinto

Ah se essa fosse a troca entre os seres humanos

Ah... Então, belo seria sentar-se a mesa com um amigo

Ou caminhar de mãos dadas com a família

Em todas as vezes que contasse da minha alegria

Um verdadeiro sorriso veria

Se também a tristeza contasse, um forte abraço receberia

É uma pena que nem todas as alegrias contadas 

São recebidas de bom grado e sim com invejas e farsas

Se a tristeza contasse

Talvez ouviria alguém justificá-la para condenar-me

Ah se a gente pensasse, que o outro tivesse os mesmos sentimentos

De ser feliz e poder compartilhar seus momentos, e ver nos olhos de um amigo

Que a alegria dele é verdadeira.

Que na dificuldade da vida, tenho um ombro que me ampara

Ah se quando o outro contar-me seus anseios

Se a ele minhas mãos se  estendessem

Sonho que um dia

Os pensamentos que pensamos para o bem

Estejam em todos

E que os maus pensamentos e sentimentos

morram.


Até o próximo

Beijos!

Minha pequenina iii

Minha pequenina viaja o mundo no tapete mágico de Aladim, em todos os reinos das princesas encantadas. Minha pequena tem medo de altura, mas quando viaja em seus sonhos os medos desaparecem. Em asas de anjos percorre o arco-íris, os bosques, montanhas, mares e rios. Lá de cima avista uma pequena casa entre as árvores, percebe não ser uma casa comum: é colorida! E chegando perto é a casa de doces da estória de  João e Maria, ela voa ao redor e vai  em busca de Peter pan, e a primeira coisa que encontra é Sininho, a fadinha pequenina que voa. Como num estalar de dedo minha pequena acorda, tudo não passou de um simples sonho, e , voltando a realidade sorri consigo mesma das grandes aventuras que teve durante seus sonhos.

Minha pequena sonha e sorri, sabe que não é mesmo verdade, pois acredita no seu próprio mundo de puras verdades, é claro que pega carona nas asas de um pássaro ou até mesmo na rabiola de uma pipa. Fica desenhando com os dedos as montanhas e as ondas dos mares. mas quem disse que não se pode pegar caronas! É bem verdade que enquanto voa fica distante, sem saber o que está bem perto, e bem longe ouve os ruídos e as vozes que logo a fazem voltar onde está.

Diz minha pequena: Enquanto viajo nos meus sonhos, me desligo das desventuras, dos abraços sem emoção e dos sorrisos sem lealdade, meu coração fica leve e limpo como uma roupa branca no varal que é sacudida por um leve vento, respiro lenta e profundamente sentindo o cheiro do campo, meus olhos já abertos se encantam com felicidade dos pássaros que voam livres e que cantam saudando o novo dia, minha atenção se volta para um belo quadro da natureza, são borboletas de vários desenhos e cores que sobrevoam as margaridas do quintal. Folhas caem das árvores e começo a investigar seus traços, cada modelo vou guardando, e de cada uma,  história vou contando.

A minha pequena sabe que sonhar é melhor do que ver olhos que choram, saudade que não termina e pranto que não se enxuga. Cada sonho sonhado são forças renovadas, e cada despertar após, é realidade de felicidade aprendida com pequenos e grandes encantos da natureza e da bela vida que não tem preço. Disso tem certeza cara vida!

Até o próximo... 

Beijos